terça-feira, 1 de abril de 2014

Eu estou coletando os momentos ruins pra parar de dizer que foi azar.
Enquanto ninguém mais olha pra trás, eu deixo o passado recente de lado, e vou atrás do passado distante, onde o saudosismo é maior, onde não cabe mais magoa, onde só cabe a certeza que nada teria sido diferente, e mais importante, onde nada mais realmente importa.
Tenho a somatização das doenças da alma digeridas e expelidas em males do corpo, o corpo não sai do lugar, e eu preciso que as coisas mudem, porque essa somatização já é velha, repetitiva, assim como as fugas, as soluções temporárias de quem não sabe o que quer, ou finge, porque tem preguiça do que realmente quer.
Penso, "talvez em um futuro breve", penso, "talvez ainda não seja a hora", penso...
São estranhas as entranhas dos meus desejos, consumistas, obsessivas, orgulhosas, vaidosas, pouco eficientes. É desapego por orgulho, é apego por vaidade, no fim das contas tudo se anula e não é nada, adeus!  E agora? Agora vem mais pela frente!

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