terça-feira, 11 de agosto de 2015

Cidade fantasma

Eu reconheço essa estrada, ela leva até um lugar que já não diz nada para mim.
Reconheço as ruas e suas nostalgias centenárias, seus prédios e a rodoviária.
Antigamente isso tudo era a terra distante para onde eu viajava até a felicidade.
Meu coração descia a serra ansioso por esse bafo quente, mesmo nos dias de chuva,
era a mais agradável sensação aquela vontade que eu tinha de gritar que havia chegado!
Rodando pelas ruas tão parecidas, bares iguais, padarias, canais,
o vazio não tão aparente, se torna visível pela saudade que tenho de sentir;
Como é que um dia eu pude ter desejado viver aqui?
Testifico que sem amor, não valeria a pena viver nem nesse e nem em qualquer outro lugar.



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