domingo, 17 de março de 2013

Liberta a Fera!

Vontade de rasgar o peito,  deixar vazar um purpura, um dourado, ver o verde sair pela boca, espirrando violeta para todos os lados, e as unhas que rasgam deixando rastros prata, pois a carne é magica, e a dor é libertadora...
Dorme pra não se jogar no abismo das experiências, dorme por que é sensível demais a tanto estimulo, dorme pra acalmar a fera, aquela que quer o mundo, aquela que quer que o mundo a queira, aquela fera que poderia lamber e limpar as feridas do planeta, e jamais ser domada pelas coisas superficiais, aquela que atua por instinto, por coração, por mente, aquela que é um todo e não um ser colado, feito de partes que são divididas. Acalma a fera que quer o espiritual e o material, que quer os dois ao mesmo tempo e que vai conseguir....
Mas acalma pra que?
Pra que ter medo da fera? Ela é ruim? Ou você está só com medo de ver até onde ela iria?
E o desenho que fiz enquanto escutava toda trilha de Hair.
Vamos lá, SOLTE A FERA, veja como ela é livre, como ela é bela, veja como ela vive o agora e não se arrepende de ontem, repare que ela não pensa no amanhã...
A fera é como você, e sente desgosto pela falta de tempero, sente preguiça da rotina dos conformados, a fera  tem vontade de cantar nas ruas, de abraçar um estranho, tem vontade de sair andando em um domingo chuvoso e se deparar com uma festa, onde tem musica, artistas, vida e luz transbordando. A fera quer sentir a felicidade que é respirar.
A fera é você, a fera sou eu, a fera é essa parte criativa, essa parte que que quer sair correndo para a vida, que não liga pra roupas, pra modos, que só quer sentir a flor da pele, que só quer ouvir sorrisos.
Anda, Liberta a Fera!

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