chapuletada de tropa desarmada, eita surra danada.
amuada, afugentada, deprimida e comprimida,
a confusão foi permitida pelo próprio desentendimento de saber
que o risco de tentar, é a metade da chance de errar.
mas só queria ajudar, queria ajudar o outro a se achar,
usando da psicologia pra se livrar da culpa de não saber como levar,
mas do ponto que se envolveu, o que recebeu passou a ser seu.
complicado se envolver, mas se não envolver como saber?
se deixou afundar pela correnteza do mar,
ouviu o canto da sereia batendo a calda na areia.
mistério e magia, camuflando segredos, pois criança com medo
acalmamos com ilusão e a tristeza é ver ela partir o coração
quando o folclore criado é desmistificado.
criança ferida, inteligente e querida
mas sempre tão pensativa, procurava na vida
sempre enxergar a razão.
medo de responsabilidade, medo da sociedade
queria coragem para amar, coragem pra criar
criar uma cria, pra encher de carinhos,
cobrir de beijinhos, ajudar a crescer, cantar pra acalmar.
chega de choramingar, deixa fechar a cicatrizar
permita se curar, se permitindo se doar para de outro cuidar.
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